Dúvidas sobre dúvidas | |
Onde estás infame e sublime descaso de ter o que não possuirás jamais? O que arguis de tão profano como o pecado e o lamúrio do que desejas? Onde devo buscar os quilates daquela pomposa e brilhante tortura, se sonho com os teus encantos enquanto dormes aos sons distantes? Por que não te permites acariciar os adormecidos mitos de outrora? Por que ignora o semblante de quem pode fazer-te mais feliz? Onde estás solitário e majestoso coração que não admite derrota? Por que não me procuras já que me torturo e o invejo em todos os tons? |
Sabes diferenciar o sublime do indecente e pecador pensamento obsceno? Saberias convidar-me para participar novamente de sua vida e de teu orgulho? Onde estás minha querida flor que não se desmanchou quando tuas pétalas toquei? Na luz do ócio? Na escuridão? Ou ocultamente a procura de mim? Luiz Antônio de Morais |
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